José Lourenço, o Beato Perseguido, da Editora Imeph
Sku: 9788579741456
NCM: 4901.99.00
Marca: Editora Imeph
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José Lourenço, o Beato Perseguido, da Editora Imeph
Sinopse: O livro conta a história da perseguição e destruição ao Caldeirão do beato José Lourenço. A obra é de autoria da professora Maria Loureto.
A obra destaca as virtudes de José Lourenço Gomes, um homem bom e de forte liderança comunitária, que se tornou amigo do padre Cícero Romão Batista. A obra é contextualizada a partir de sugestões do saudoso professor José Boaventura de Sousa, ainda na época do IPESC (Instituto Pesquisa do cariri), de Daniel Walker e de Agnaldo Carlos.
O pai de Loureto, Eleutério Tavares, remanescente do Caldeirão foi a principal fonte dos fatos relativos à chacina sendo a sua sensibilização para dar depoimentos o primeiro passo da obra. Segundo a professora a chacina do Caldeirão criou marcas que ainda hoje muitos falam de forma tímida sobre toda a situação. “Na verdade a gente conseguiu através de um embasamento teórico do meu pai Eleutério Tavares e da socióloga Luitgarde de Oliveira Cavalcanti Barros um trabalho que vai contribuir para pesquisa da história do Cariri não apenas no contexto cultural, mas de forma social também. Esse é o nosso interesse, que se torne numa grande fonte de pesquisa”, afirmou.
Segundo Loureto, Zé Lourenço criou a primeira comunidade agrícola organizada no Brasil tendo como lema o trabalho, a fé e cuidar das pessoas com a vocação de respeitar e adorar a Santa Cruz do deserto, símbolo de quem viveu a realidade do Caldeirão. Para a escritora a força utilizada contra o beato Zé Lourenço foi um crime. “E não foi apenas o poder constituído do exército, do Governo. Em 1937 o caldeirão reuniu umas quatrocentas famílias que viviam de organização coletiva onde todos se irmanavam em prol de uma igualdade e isso despertou interesse na igreja e no poder político que resultou numa chacina, num ato rude de muita ignorância”, ressaltou.
O avô da professora memorialista, Severino Tavares, foi um dos “pescadores de Zé Lourenço levando sua proposta de igualdade e fraternidade em todo o Nordeste para cuidar bem da terra e dividir tudo com todos adorando a Santa Cruz do Deserto quando o Governo criou a situação de uma possível ligação com Luis Carlos Prestes e sua coluna comunista”.